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Nos últimos 30 a 40 anos, o cariotipo convencional tem sido o teste Gold Standard na detecção de anomalias cromossómicas. Surgiu recentemente um método que nos permite ir muito mais além no estudo dos cromossomas designado Hibridação Genómica Comparativa ou array-CGH
A utilização da tecnologia de aCGH está a transformar a Prática Clínica no Diagnóstico Genético.
O array é composto por sondas (compreendem todo o genoma) de oligonucleótidos sintéticos ou Bac’s, onde se ligam o DNA genómico do indivíduo em estudo com o DNA de referência ou controlo, ambos marcados previamente com fluorocromos diferentes. Pela utilização de um software de análise digital específico é possível medir a intensidade de fluorescência obtida na co-hibridação da amostra com o controlo (sendo também detectados eventuais desequilíbrios no conteúdo genético do DNA em estudo).
Sobre o cariotipo convencional (citogenética clássica)
Os rearranjos e alterações genéticas ocorrem com frequência em várias neoplasias contribuindo para a sua patogenicidade. A detecção destas alterações contribui para um melhor diagnóstico e prognóstico em diversos cancros, nomeadamente na Leucemia Linfocítica Crónica, Leucemia Linfoblástica aguda, Neuroblastoma, Mieloma Múltiplo, etc.
Começa a estar indicado quando há evidência de duas ou mais anomalias ecográficas patológicas, incluindo IUGR (intra utherine growth restriction/atraso de crescimento intra-uterino); quando um dos progenitores é portador de uma anomalia cromossómica;
quando numa gravidez anterior o casal já teve um feto com anomalia cromossómica ou quando há suspeita de cromossomopatia.
Está indicado no estudo de atraso mental de etiologia desconhecida, autismo e indivíduos com múltiplas anomalias congénitas.